O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, concedeu entrevista ao Gazeta Online confirmando o investimento de meio bilhão de reais na fábrica de bio-óleo em Aracruz. A empresa vai construir a primeira planta de combustível renovável – em parceria com a americana Ensyn – no Espírito Santo.
Desde que a companhia anunciou o projeto, o estado de São Paulo também era cotado para receber a unidade. Com a localização decidida em terras capixabas, o executivo explicou ao jornal que a expectativa da empresa é de que o conselho bata o martelo sobre o início das obras ainda em 2018. Assim que tiver início, a planta deve ser construída em dois anos, então, a previsão é de que a fábrica opere já em 2020.
Ainda dependendo de resultados de alguns testes que a empresa está realizando nos Estados Unidos, a Fibria revela que pretende construir outras fábricas além da capixaba.
Números
A reportagem do Gazeta Online informa ainda que a unidade deve produzir 110 mil toneladas de biopetróleo, o equivalente a 1,3 mil barris de óleo por dia.
Devem ser gerados mil empregos diretos e indiretos entre a construção e operação industrial da fábrica. Para produção de energia serão usadas cascas e resíduos da madeira de celulose, que é produzida na própria unidade de Aracruz.
A biomassa, que pode ser utilizada para aquecimento doméstico, fertilizante orgânico, aditivos e combustível, deve ser exportada para os Estados Unidos.